A Importância da Empatia nas Interações e a Responsabilidade Frente a Estigmatização através de Sofismas Convenientes x A Cultura do Vitimismo: Cuidados Necessários
Olá, tudo bem?
Você já parou para perceber como é cada vez mais importante ser realmente empático nas interações e quanto pesa nossa responsabilidade frente a estigmatização através de sofismas convenientes? E o que seriam esses "Sofismas Convenientes"? Rótulos ou Afirmações que caracterizam indivíduos a fim de gerar uma baliza a seu respeito de modo que seja possível fazer algum uso capitalizável disso.
Você já parou para perceber como é cada vez mais importante ser realmente empático nas interações e quanto pesa nossa responsabilidade frente a estigmatização através de sofismas convenientes? E o que seriam esses "Sofismas Convenientes"? Rótulos ou Afirmações que caracterizam indivíduos a fim de gerar uma baliza a seu respeito de modo que seja possível fazer algum uso capitalizável disso.
Para a cultura do vitimismo, soa quase como ofensa você não capitalizar sobre algo que tenha gerado algum dano ou prejuízo. Lamentavelmente, há inclusive quem corra atrás de algum fato que possa ser transformado nesse sentido. Um caso curioso explicitado pelos fatos que geraram a intervenção estatal por causa do COVID-19, deve-se à justificativa apresentada por muitos trabalhadores enquadrados no perfil do "auxílio emergencial" quanto a insuficiência do valor ofertado para cobrir os danos sofridos. Isso revela como muitas vezes trabalhadores informais e microempreendedores (normalmente ambulantes ou operadores de pontos móveis), eram estigmatizados por "coitados", ou geralmente, equivocadamente tratados como alguém em situação de vulnerabilidade que carecesse da "doação" ao ser "ajudado" com a aquisição de seus produtos ou serviços, mesmo que este, no final do mês, gere através de seu trabalho renda superior à média remuneratória paga para a faixa de empregados no qual ele, possivelmente, se enquadraria.
Não há problema algum em se comprar algo que não desejava a fim de contribuir com o sucesso da venda de alguém. Muito pelo contrário, ajuda e estimula. Trabalho honesto e digno, seja levantando enxadas ou canetas ou expressando arte, é precioso e deve ser respeitado. O que realmente provoca desconforto é o perfil de comportamento que acabou surgindo estimulado pelo hábito que a ação de fazer e dizer claramente: "Estou comprando para te ajudar", como quem deixa uma fatura de cobrança em aberto, proporcionou. Devido a esse traço cultural de "coitadiditizar" tudo que seja possível, nem que seja para ilustrar como são bonzinhos aqueles que chamam atenção para o que se passa, diversos indivíduos passaram a ter uma postura de "me dê uma esmola pelo amor de Deus", em vez de uma que seja dignamente direcionada para vendas, soando para alguns destes, até como se fosse indigno agir de modo diferente.
É necessário desenvolver uma consciência profissional ao ato de vender seus produtos e serviços, como também é preciso romper com a ideia de que todas as pessoas que estão vendendo coisas ou prestando serviços básicos motivados primeiramente pela necessidade de sobrevivência, no geral, não estariam empreendendo. Diversos negócios grandes surgiram a partir de ações pequenas, constantes e com foco direcionado a fazer algo maior de sua aposta. Lógico que essa visão não abarca a todos, porém, não é verdadeiro o estigma de que todos que estão na luta atuando em alguma área vista como de mera sobrevivência e muitas vezes desvalorizada, estão ali "apenas passando uma chuva".
Há vários modos de se inciar um negócio. Captar recursos através de anos de trabalho e operação no ramo ou produzir o crescimento através do reinvestimento de recursos próprios, são muito comuns. Porém, desenvolver uma ideia, montar uma startup e atrair investidores que acreditem no potencial do negócio também é outra possibilidade, muitas vezes utilizada por aqueles que vislumbraram através de algum meio a possibilidade quanto a algo inovador dar certo, sem que para isso, conte com muitos anos de estrada no segmento ou mesmo possua um alto grau de diversas formações acadêmicas. Aqui vale registrar que digo isso sem nenhum incentivo à ignorância de que elas sejam dispensáveis pois os métodos científicos ajudam a aumentar a eficiência de qualquer coisa sobre qual se pretenda aplicá-los.
No recorte da Gestão Administrativa, que é o campo de atuação da Oficina de Ofícios tendo em segundo plano a comercialização e intermediação de produtos e serviços bem como a geração de condições nas quais possam ser testadas, observadas e validadas teses e teorias científicas, Estudos Práticos, de Casos e Fenômenos com objetivo de produzir material de suporte, apoio e direção em seu campo a fim de contribuir com o desenvolvimento profissional do indivíduo, de micro e pequenos negócios não exclusivamente e com a evolução da sociedade, em sentido mais amplo, afirmo que a empatia nas interações com vendedores ambulantes ou fixos, sejam formais ou informais, bem como prestadores de serviços no mesmo escopo, precisa ser revista, como também carece de revisão a forma como muitos vendedores e prestadores de serviços se posicionam no exercício de seu trabalho.
Portanto, pensar e agir de forma profissional, ainda que humanizada e empática, trata-se de uma habilidade necessária a ser desenvolvida. A mera resistência à profissionalização ou busca de apoio e parcerias que possam contribuir, apoiar ou servir de suporte especializado para que você se desenvolva é algo completamente descartável. Parcerias de Suporte e Consultorias diversas como Sebrae, por exemplo, são importantes nesse processo. Contratar serviços especializados que lhe deem condições para se focar nos principais pontos de seu negócio também é uma excelente saída, afinal, não dá para esperar se tornar um expert em quase todas as áreas de gestão para que você se encoraje a empreender em algo que acredite, e para isso, pode também contar com a Oficina de Ofícios.
Por hoje é isso.
Abraço, Gratidão e Até!
❤️🌹
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